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Bagdá – A organização Crescente Vermelho (denominação da Cruz Vermelha nos países muçulmanos) suspendeu seus trabalho humanitários em Bagdá, um dia depois do seqüestro de 30 de seus funcionários. "Demos ordens para que o escritório fosse fechado por tempo indeterminado e reforçamos o pedido pela libertação de nossos colegas", disse Mazin Abdellaha, secretário-geral do Crescente Vermelho iraquiano.

Segundo a organização, 16 reféns já foram soltos. Integrantes do Crescente fizeram uma manifestação pacífica na tarde de ontem pedindo a libertação dos que ainda estão capturados.

Não é a primeira vez que serviços de assitência são suspensos no Iraque em razão da violência. Decisões semelhantes já tiveram de ser tomadas pelos Médicos Sem-Fronteiras e por grupos ligados às Nações Unidas (ONU).

O ex-ministro de Energia Ayham al-Sameraie, preso por corrupção, fugiu da prisão em que estava, na protegida Zona Verde, no centro de Bagdá. Sameraie foi acusado de desviar mais de US$ 2 bilhões durante o governo de Iyad Allawil, logo após a queda de Saddam.

Um soldado norte-americano morreu e outro ficou ferido ontem, quando o veículo em que viajavam capotou ao norte de Bagdá. O Exército ainda investigava a causa do capotamento, que ocorreu numa região de intensa atividade insurgente. Mais cedo, o Exército dos EUA havia informado a morte, no fim de semana, de um soldado e um fuzileiro naval em conseqüência dos ferimentos que haviam sofrido em combate na província ocidental iraquiana de Anbar. Assim, subiu para 60 o número de militares americanos mortos no Iraque em dezembro. Desde a invasão americana de março de 2003, já são pelo menos 2.948.

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