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Um marroquino ferido pelas forças policiais em uma manifestação pró-democracia morreu na quinta-feira, disseram grupos de oposição do Marrocos. O governo diz que a morte não tem relação com o protesto nas ruas.

O Al Adl wal-Ihsane (Justiça e Caridade), o maior grupo islâmico de oposição no Marrocos, e o movimento 20 de Fevereiro, que lidera os protestos nas ruas pedindo por um governo com maior representatividade, disseram que Kamal Amari morreu por conta ferimentos causados no conflito do dia 29 de maio em Safi, 300 quilômetros ao sul de Rabat.

Uma fonte no Ministério do Interior disse à Reuters que as autoridades negam categoricamente que a morte do homem está relacionada ao protesto, um dos muitos que aconteceram em várias cidades marroquinas naquele dia.

A fonte afirmou que o atestado de óbito aponta que Amari morreu de parada cardíaca e insuficiência respiratória. O advogado-geral do país determinou a realização de um inquérito sobre o caso e autópsia, acrescentou.

Até agora, vários relatos apontavam feridos nos protestos, mas nenhuma morte nas manifestações que estão acontecendo com intervalos semanais no reino do norte da África nos últimos meses, inspirada pelos levantes que aconteceram no mundo árabe.

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