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A última testemunha viva do círculo de Adolf Hitler, seu guarda-costas e telefonista, Rochus Misch, comemorou neste domingo 90 anos e prefere manter para si próprio os "últimos segredos", relata o jornal Spiegel on-line.

Misch foi, então com 27 anos, um dos últimos a deixar, no dia 2 de maio de 1945 o bunker do Führer escavado sob a terra no meio de Berlim em ruínas e que acabava de ser conquistada pelo Exército Vermelho.

Segundo ele, Hitler não teria dado ordens para assassinar Hermann Fegelein, o marido da irmã de Eva Braun, isto é, o cunhado de Hitler, ao contrário do que afirma o historiador alemão Joachim Fest, biógrago do Führer.

Eu sei que um colega de um oficial do serviço de segurança do Reich fuzilou Fegelein. Sei o nome dele, mas prefiro guardá-lo para mim mesmo", disse Misch ao Spiegel on-line.

Dizer que foi Hitler contribui apenas para degradá-lo.

Fegelein era o oficial de ligação entre Hitler e Heinrich Himmler, o comandante das SS, e que havia deixado o bunker sem autorização no dia 27 de abril. Ele foi fuzilado no dia 29 de abril em sua casa de Berlim.

Mais de 60 anos após a Segunda Guerra mundial, Misch que vive em Berlim, escreveu um livro intitulado "Eu era o guarda-costas de Hitler" que será lançado neste outono na Alemanha.

Feito prisioneiro pelos russos, Misch passou oito anos nos campos do Cazaquistão e da Sibéria, retornando a Berlim em 1953.

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