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Três dias depois de o presidente da Guiana Inglesa, David Granger, denunciar que a Venezuela “aumentou consideravelmente a atividade militar na fronteira” entre os dois países, nesta sexta-feira (25) o governo de Georgetown determinou o início de exercícios militares, aumentando a tensão acerca de um possível conflito na região.

Venezuela envia militares à região disputada com Guiana e causa protesto

As Forças Armadas da Venezuela enviaram nesta terça-feira (22) milhares de soldados à fronteira com a Guiana, no leste do país. A movimentação perto da área disputada entre os dois países levou a protesto do vizinho.

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Centenas de soldados de todas as bases militares foram reunidos e marcharam pelas ruas da capital, e em outras cidades do interior. O governo da Guiana informou que soldados também vão fazer saltos de paraquedas em áreas fora da capital.

Funcionários venezuelanos não comentaram sobre o envio de soldados à fronteira, apenas confirmando que tropas fazem manobras no Leste do país. Em uma antiga disputa, Caracas reclama cerca de 40% do território da Guiana, e também sobre parte do litoral, depois que a companhia petrolífera americana Exxon Mobil anunciou uma descoberta significativa de petróleo na costa guianense, em uma região chamada Essequibo.

“Ativamos todos os mecanismos que estão disponíveis. É nossa intenção explorar estas possibilidades ao máximo para que nossa iniciativa diplomática surta efeito”, afirmou o ministro das Relações Exteriores da Guiana, Carl Greenidge, ressaltando que o governo enviará una nota diplomática a Caracas para manifestar o incômodo pelo aumento da presença militar venezuelana na fronteira e a suposta violação da soberania.

O presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, já havia convidado o homólogo da Guiana, David Granger, a conversar sobre o território em disputa. Está previsto que a reunião ocorra nesta sexta-feira, em Nova York, onde é realizada a 70ª. Assembleia-Geral da ONU.

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