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Há sérios obstáculos legais e práticos para a criação de uma zona neutra ou de exclusão aérea na Síria, disse o embaixador norte-americano na Turquia, de acordo com jornais turcos nesta quarta-feira (15), depois que os dois países discutiram a questão no fim de semana.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse no sábado (11) que os Estados Unidos e a Turquia estavam analisando todas as medidas para ajudar as forças rebeldes da Síria que estão lutando para derrubar o presidente Bashar al-Assad, incluindo uma zona de exclusão aérea.

Uma zona de exclusão aérea e campanha de bombardeio da Otan ajudaram os rebeldes da Líbia a derrubar Muammar Gaddafi no ano passado. Mas os Estados Unidos e seus aliados europeus têm resistido a assumir um papel militar explícito no conflito da Síria, que já dura 17 meses.

O embaixador norte-americano, Francis Ricciardone, disse a jornais locais que questões como a criação de uma zona de exclusão aérea ou uma zona-tampão na Síria eram fáceis de discutir, mas difíceis de concretizar.

"Claro que devemos avaliar estas questões. No entanto, as nossas discussões sobre elas com a Turquia não devem sugerir que estamos fazendo compromissos para configurar essas zonas", afirmou Ricciardone, segundo o diário Taraf.

"Há sérios obstáculos jurídicos e práticos sobre isso", afirmou ao jornal. Uma transcrição oficial de seus comentários, que foram publicados por diversas jornais em turco, não estava imediatamente disponível.

"Vamos trabalhar sobre os temas de uma fase de transição e de uma zona neutra dentro do Conselho de Segurança da ONU, em conformidade com o direito internacional", disse.

Acredita-se que os rebeldes estejam recebendo armas da Arábia Saudita e Catar, mas apenas ajuda não letal dos Estados Unidos.

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