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Em setembro do ano passado, um hacker roubou um arquivo contendo nomes e números de seguridade social de 1.500 pessoas que trabalham para o setor de armas atômicas do Departamento de Energia dos Estados Unidos, segundo informação divulgada numa audiência no Congresso americano apresentada na sexta-feira da semana passada. E o incidente em si só foi relatado ao titular do departamento dois dias antes da audiência.

O número de seguridade social é o equivalente americano ao CPF brasileiro, combinado com o número de inscrição na previdência. O caso veio à tona depois que dados semelhantes dos veteranos de Guerra, que nos Estados Unidos têm o equivalente a um ministério cuidando de seus interesses, foram furtados da casa de um funcionário que, por razão ainda não conhecida, tirara os arquivos do escritório em que trabalha no departamento.

Linton F. Brooks, o chefe da agência, alegou mal-entendido para explicar por que não informou ao secretário de Energia, Samuel W. Bodman, da quebra no sistema. Uma das razões seria a de que a Administração Nacional de Segurança Nuclear é uma agência semi-autônoma no Departamento de Energia. Brooks disse a deputados que achava que a contra-inteligência do departamento já deveria ter informado ao secretário sobre o hacker.

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