![Hamas afirma que não pode libertar reféns em Gaza antes de cessar-fogo Pessoas passam por carrinhos de bebê, parte da instalação 'Empty Buggies' [Carrinhos vazios] em Tel Aviv, Israel, 27 de outubro de 2023. A instalação simboliza as pelo menos 27 crianças sequestradas por militantes do Hamas no dia 07 Outubro de 2023. Segundo dados do exército israelense em 27 de outubro, o número de pessoas detidas pelo Hamas em Gaza chega a 229.](https://media.gazetadopovo.com.br/2023/10/27092054/19cc9e51e3e51ffa80917d05b7b1b1ad6454cf98w-960x540.jpg)
Abu Hamid, membro de uma delegação do Hamas que visitou Moscou nesta quinta-feira (26), afirmou que o grupo terrorista islâmico palestino não pode libertar os reféns que raptou durante o ataque em solo israelense no dia 7 de outubro até que haja um cessar-fogo, segundo publicou nesta sexta-feira (27) o jornal russo Kommersant.
Hamid disse que o grupo manifestou a intenção de libertar “prisioneiros civis” desde os primeiros dias da guerra, mas precisa de tempo para encontrar todos aqueles que terminaram na Faixa de Gaza em 7 de outubro.
“Centenas de cidadãos e dezenas de combatentes de várias facções palestinas entraram nos territórios ocupados em 1948 (…) e capturaram dezenas de pessoas, a maioria delas civis, e precisamos de tempo para encontrá-los na Faixa de Gaza e libertá-los”, declarou.
Hamid enfatizou que é necessário um "ambiente calmo" para completar esta tarefa.
“O bombardeio israelense matou até agora 50 prisioneiros”, acrescentou, sem comprovar as alegações.
O representante do Hamas disse ainda que, durante sua visita a Moscou, a delegação da ala política do movimento islâmico apresentou “aos amigos russos as razões do ataque de 7 de outubro”.
"A Federação Russa é um país amigo do povo palestino e mantém relações com todos os representantes do povo palestino. Estamos sempre prontos para consultá-los sobre vários assuntos", ressaltou.
Na reunião, a Rússia exigiu ao vice-chefe do gabinete político do Hamas, Musa Abu Marzuq, que libertasse “imediatamente” os estrangeiros raptados na Faixa de Gaza.
O Exército israelense elevou nesta sexta-feira para 229 o número de reféns ainda detidos pelo Hamas e outras milícias na Faixa de Gaza.
Na quinta-feira, Abu Obeida, porta-voz das Brigadas Al Qassam, o braço armado do Hamas, anunciou a suposta morte de 50 reféns devido aos bombardeios de Israel na Faixa de Gaza.
Na semana passada, Abu Obeida disse que havia um total de 250 reféns: 200 detidos pelas Brigadas Al Qassam e 50 detidos por outras milícias palestinas.
-
Cúpula ambiental: o que Lula quer esconder do mundo na COP 28
-
Disputa pelo Ministério da Justiça se acirra após indicação de Dino ao STF
-
Oposição condena decisão do STF sobre imprensa: “Fere de morte a liberdade de expressão”
-
Tese de Alexandre de Moraes vence e STF fragiliza imprensa livre; assista ao Sem Rodeios