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O movimento islâmico Hamas ameaçou nesta quarta-feira (26) promover uma rebelião da população da Cisjordânia contra o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e seu primeiro-ministro, Salam Fayyad.

O porta-voz do Hamas, Fawzi Barhum, afirmou ao portal palestino "Qudsnet" que as forças de segurança da ANP, cujos soldados são em sua maioria filiados ao movimento nacionalista Fatah buscar, estão empenhados numa "guerra cruel" contra ativistas do Hamas.

Foi uma referência a ataques e detenções de filiados do Hamas em diferentes pontos da Cisjordânia, sob ocupação do Exército israelense e governada pela ANP.

Segundo o porta-voz, ANP, Israel e Estados Unidos se uniram para eliminar o Movimento de Resistência Islâmica.

Em junho, milicianos islâmicos tomaram o controle na Faixa de Gaza, após violentos combates com as forças da ANP leais ao Fatah.

O jornal israelense "Ha'aretz" informou esta semana que o ministro da Defesa, Ehud Barak, autorizou 500 policiais palestinos a andarem armados na cidade de Nablus, a principal da Cisjordânia, a fim de manter a ordem.

Mas o Exército de Israel manterá suas operações e batidas contra ativistas e milicianos palestinos procurados.

Barhum disse que a política de Abbas acompanha a de Israel e dos EUA e seu objetivo final é afastar o Hamas da vida pública palestina.

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