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Os grupos rivais palestinos Hamas e Fatah chegaram a um acordo no domingo para encerrar confrontos, depois de um dia de violência no qual o escritório do presidente Mahmoud Abbas foi atingido por morteiros e forças leais do governo tomaram dois ministérios.

O representante do Hamas Ismail Rudwan disse à Reuters que os grupos concordaram em retomar as negociações para a formação de um governo unitário, encerrar as demonstrações de violência, recolher suas forças aos quartéis, libertar homens seqüestrados pelos dois lados e dar fim à tomada dos ministérios governamentais.

Uma autoridade do Fatah também confirmou o acordo.

Tiros ainda podiam ser ouvidos próximo do gabinete de Abbas, na Cidade de Gaza, disseram testemunhas.

O ministro das Relações Exteriores, Mahmoud al-Zahar, um líder do Hamas, havia acusado homens de segurança de Abbas de tentarem um ``golpe militar'' ao assumirem os ministérios à força. Zahar exigiu que saíssem ou fossem presos - uma iniciativa que poderia gerar ainda mais violência.

Forças leais ao Hamas e Fatah, de Abbas, trocaram tiros pelas ruas de Gaza durante todo o dia. Um comandante paramilitar leal a Abbas foi encontrado morto depois de ter sido sequestrado.

Habitantes da área disseram que foi o pior surto de luta armada interna de que se lembram.

A revolta ocorreu depois que Abbas convocou no sábado eleições presidenciais e parlamentares, uma medida dramática que visa eliminar sanções impostas pelo Ocidente ao governo do Hamas, que tem apenas nove meses.

``O que está acontecendo é um golpe militar, assassinatos, tentativas de assassinato, a ocupação da sede do governo e de ministérios'', disse Zahar, visivelmente irritado, em uma entrevista à imprensa.

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