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Moradores inspecionam uma casa destruída na Faixa de Gaza. Pelo menos 540 palestinos morreram nas últimas duas semanas | EFE/Mohammed Saber
Moradores inspecionam uma casa destruída na Faixa de Gaza. Pelo menos 540 palestinos morreram nas últimas duas semanas| Foto: EFE/Mohammed Saber

Contagem de mortos por ataques contra Gaza não para de subir

Os últimos ataques do exército israelense pelo ar e com artilharia deixaram nas últimas horas desta segunda-feira (21) onze mortos, entre eles quatro crianças, disseram fontes de saúde e testemunhas da Faixa de Gaza.

O ataque mais recente da aviação israelense atingiu um edifício no bairro Rimal, no centro da cidade de Gaza, matando oito pessoas, entre elas quatro crianças.

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O principal líder do Hamas na Faixa de Gaza, Ismail Haniyeh, indicou nesta segunda-feira que o grupo militante islâmico não vai concordar com um cessar-fogo incondicional com Israel, afirmando que o objetivo do atual confronto é encerrar o bloqueio ao território costeiro palestino, que já dura sete anos.

As declarações de Haniyeh foram feitas no momento em que o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, se encaminham para o Cairo, onde intensificarão os esforços diplomáticos para um cessar-fogo.

Pelo menos 540 palestinos e 20 israelenses foram mortos nas duas últimas semanas de confrontos.

O bloqueio foi imposto por Israel e pelo Egito depois de o Hamas tomar o controle de Gaza em 2007. No último ano, o Egito intensificou as restrições, o que levou o Hamas a uma profunda crise financeira.

Em discurso transmitido pela televisão, nesta segunda-feira, Haniyeh disse que "não podemos voltar atrás, não podemos voltar ao silêncio da morte" do bloqueio.

Segundo ele, os 1,7 milhão de moradores de Gaza compartilham dessa exigência. "Gaza decidiu encerrar o bloqueio por seu sangue e sua coragem", afirmou. "Este cerco, este cerco injusto, deve ser levantado."Casa Branca pede que Israel tome "medidas" para evitar morte de civis

A Casa Branca pediu nesta segunda-feira que Israel tome "maiores medidas para proteger" os civis palestinos dos bombardeios, perante o crescente número de mortos em Gaza, segundo indicou o porta-voz presidencial, Josh Earnest, em sua entrevista coletiva diária.

"O que esta escalada de violência deixa claro é que Israel deve tomar maiores medidas para cumprir com seus próprios padrões de proteção dos civis, para que não haja mortos", comentou Earnest.

"Continuaremos enviando esta mensagem diretamente aos israelenses", acrescentou o porta-voz.

O governo americano aumentou nos últimos dias a pressão sobre Israel perante o aumento do número de vítimas ocasionadas pelos bombardeios de Israel sobre a Faixa de Gaza, que já deixaram mais de 540 falecidos, a maior parte civis.

Earnest deixou claro o "direito de Israel a se defender dos ataques do Hamas" e ressaltou a importância da viagem do secretário de Estado, John Kerry, ao Cairo, para "impulsionar um cessar-fogo imediato".

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