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O movimento palestino Hamas se comprometeu hoje a continuar com a campanha de ataques contra israelenses, no momento em que uma nova rodada de negociações de paz foi relançada em Washington. "As operações de resistência continuarão", disse o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, após dois ataques a tiros feitos contra colonos israelenses na Cisjordânia, que deixaram quatro mortos e dois feridos.

O Hamas, que controla a Faixa de Gaza, assumiu a responsabilidade por ambos os ataques e os ligou ao relançamento das negociações diretas de paz entre Israel e a Autoridade Palestina sob o patrocínio dos Estados Unidos. O grupo se opõe ao processo.

As forças de segurança da Autoridade Palestina fizeram uma caça na Cisjordânia pelos atiradores, detendo pelo menos 250 pessoas. Um funcionário israelense, que falou sob anonimato, elogiou a operação, a qual definiu como a prisão de centenas de "terroristas" no território ocupado.

O Hamas deu números conflitantes sobre o número de seus simpatizantes e militantes detidos na Cisjordânia. A liderança do movimento em Gaza disse que foram 550 detidos, mas um funcionário graduado do grupo na Cisjordânia disse que o número ficou próximo a 150.

A Autoridade Palestina negou ter prendido qualquer militante do Hamas em conexão com os atentados. Já uma porta-voz militar de Israel disse que oito palestinos foram detidos por forças israelenses em Hebron e nos arredores da cidade. Ela não disse se as detenções foram relacionadas aos ataques.

A Autoridade Palestina e o Hamas são inimigos desde 2007, quando o movimento islâmico tomou o controle da Faixa de Gaza. Tanto o presidente palestino Mahmoud Abbas quanto o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, condenaram os ataques. As informações são da Dow Jones.

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