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Pessoas seguram cartazes e bandeiras enquanto participam de uma manifestação pró-Palestina no Paquistão nesta quarta-feira (11)
Pessoas seguram cartazes e bandeiras enquanto participam de uma manifestação pró-Palestina no Paquistão nesta quarta-feira (11)| Foto: EFE/ Rehan Khan

Durante o primeiro semestre de 2023, o grupo terrorista Hamas e seu aliado, a Jihad Islâmica Palestina, receberam mais de US$ 134 milhões (R$ 676 milhões) em suas carteiras de criptomoedas, conforme revelado por empresas que analisam o setor ao jornal britânico The Telegraph.

O dinheiro, de acordo com as empresas, pode ter sido utilizado para financiar e organizar o ataque terrorista realizado pelo Hamas contra Israel no último sábado (7), que já resultou na morte de mais de mil pessoas até o momento.

A empresa de análise de criptomoedas Elliptic, revelou ao Telegraph que aproximadamente US$ 93 milhões (R$ 469 milhões) em criptomoedas foram transferidos para a Jihad Islâmica Palestina entre agosto de 2021 e junho deste ano.

Já a empresa rastreamento de criptomoedas BitOK, que tem sede em Tel Aviv, capital de Israel, relatou ao jornal que o Hamas arrecadou cerca de US$ 41 milhões (R$ 207 milhões) em criptomoedas nos últimos 18 meses.

Analistas explicaram ao Telegraph que o uso das criptomoedas por organizações terroristas, como o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina, tem sido uma estratégia utilizada com frequência para contornar as sanções financeiras globais que as organizações estão enfrentando.

Empresas privadas e agências de aplicação da lei têm se aprimorado no rastreamento de pagamentos por meio de criptomoedas através de seus blockchains - os registros digitais públicos que deixam arquivadas cada transação.

A polícia israelense afirmou ter congelado contas de criptomoedas identificadas como pertencentes ao Hamas e colaborou com autoridades do Reino Unido para bloquear uma conta bancária no banco britânico Barclays, que alegadamente era utilizada pela organização terrorista para movimentar doações em dinheiro.

O Hamas e seu aliado Jihad Islâmica Palestina atualmente estão sob sanções do Reino Unido, EUA e da União Europeia.

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