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O Hamas sinalizou na quarta-feira a disposição de negociar uma lista de prisioneiros palestinos que quer que Israel libere em troca de um soldado israelense, mas descartou outras mudanças.

Líderes israelenses criticaram a lista entregue pelo Hamas, que lidera o governo palestino, porque inclui muitos militantes considerados como tendo "sangue em suas mãos" por ataques contra israelenses.

Mas o governo israelense não rejeitou a lista de imediato e disse que queria continuar as negociações através de mediadores egípcios em uma tentativa de garantir a libertação do cabo Gilad Shalit, que tem sido mantido preso por militantes na Faixa de Gaza há 10 meses.

"Está evidentemente claro que essas serão negociações difíceis e complicadas", disse o ministro da Defesa israelense, Amir Peretz.

O porta-voz do gabinete palestino, Ghazi Hamad, disse que o acordo está "condenado a falhar" se Israel exigir que militantes com "sangue em suas mãos" forem retirados da lista.

"Isso prova que Israel não está interessado em chegar a um compromisso sobre a libertação de prisioneiros", disse o Hamas.

"Mas se existem questões que exigem mais negociações, então as coisas ainda não acabaram".

O primeiro-ministro Ehud Olmert teve suas primeiras discussões sobre a lista de prisioneiros na terça-feira com Peretz e seus principais conselheiros de segurança. Ministros israelenses na reunião demonstraram "decepção e reserva" com a lista, disse o gabinete do premiê.

Israel está avaliando se relaxa os critérios para a libertação de prisioneiros. Qualquer mudança precisaria da aprovação do gabinete, um processo que pode levar semanas.

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