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O primeiro-ministro do Líbano, Saad al-Hariri, é visto na Sala Oval da Casa Branca, em Washington, 12 de janeiro de 2011 | REUTERS/Jason Reed
O primeiro-ministro do Líbano, Saad al-Hariri, é visto na Sala Oval da Casa Branca, em Washington, 12 de janeiro de 2011| Foto: REUTERS/Jason Reed

O presidente libanês pediu a Saad al-Hariri que permaneça como primeiro-ministro nesta quinta-feira, depois que ministros do Hezbollah e seus aliados renunciaram em uma disputa sobre a investigação do assassinato do pai de Hariri.

O presidente Michel Suleiman pediu em comunicado ao governo para que "mantenha uma capacidade temporária até que um novo governo seja formado".

Hariri se reunia com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em Washington quando sua frágil "unidade" de governo, de 14 meses, desmoronou na quarta-feira. O presidente libanês estava programado para se encontrar com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, nesta quinta-feira.

Onze ministros renunciaram depois que as potências regionais Arábia Saudita e Síria fracassaram em desenvolver um acordo para reduzir as tensões geradas por uma investigação, apoiada pela ONU, sobre o assassinato de al-Hariri em 2005.

Um promotor público deve enviar um esboço das acusações para um juiz para uma audiência prévia neste mês, e um líder do Hezbollah Sayyed Nasrallah disse esperar que membros de seu movimento xiita sejam acusados de envolvimento.

O Hezbollah nega qualquer participação no assassinato e pediu a Hariri que retire o financiamento e a cooperação do Líbano com o tribunal - um pedido que foi rejeitado.

Analistas dizem ser improvável um conflito armado entre o Hezbollah, que tem apoio da Síria e do Irã, e Hariri, apoiado pela Arábia Saudita e os Estados Unidos.

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