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Londres - O físico-celebridade britânico Stephen Hawking aparentemente cansou de bancar o bonzinho com Deus. Em seu mais novo livro, ele afirma que o Criador é dispensável para explicar o Uni­­verso.

E isso porque a obra de Haw­­king, 68, recebeu o nome enganoso de "The Grand Design" ("O Projeto Grandioso"). Mas, junto com o físico e coautor Leonard Mlodinow, o que ele faz no texto é negar a existência de um projeto divino para o Cosmos.

"Uma vez que existe uma lei como a gravidade, o Universo pode e vai criar a si mesmo a partir do nada. A criação espontânea é a razão pela qual existe al­­guma coisa no lugar de coisa ne­­nhuma, a razão de nós existirmos. Não é preciso invocar Deus para que o Universo tenha um começo", escreveu a dupla.

Rabino rebate

O bafafá em torno das frases fez com que Hawking fosse um dos temas mais comentados no Twit­­ter ontem e levou até a uma ré­­plica mal-humorada do rabino-chefe do Reino Unido, Lorde Jo­­na­­than Sacks. "A ciência que se disfarça de religião é tão perniciosa quanto a religião que se disfarça de ciência’", disse.

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