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O furacão Helene se aproximou nesta segunda-feira do que se esperava ser sua intensidade máxima, com ventos de 205 quilômetros por hora, ao seguir por mar aberto no Atlântico em uma rota em direção à ilha de Bermuda, disseram meteorologistas dos Estados Unidos.

O quarto furacão da temporada atlântica deste ano pode ganhar um pouco mais de força, mas a maioria dos modelos de computador previu poucas mudanças em seus ventos ou um pequeno enfraquecimento, disse o Centro Nacional de Furacões dos EUA.

Helene é uma forte tempestade de categoria 3 na escala Saffir-Simpson de intensidade de furacões, que vai até 5. O furacão está a 1.755 quilômetros a leste-sudeste de Bermuda, território britânico, segundo o centro.

Há uma chance de que possa ganhar força, transformando-se na primeira tempestade de categoria 4, com ventos de pelo menos 210 quilômetros por hora.

O furacão deve seguir para oeste por um tempo e depois se mover para o norte, em um caminho que pode ameaçar Bermuda até o final da semana.

O furacão Gordon, com ventos de 130 quilômetros por hora, começou a acelerar para nordeste em uma trajetória que pode eventualmente levá-lo para as ilhas Açores, de Portugal, transformando-o em uma tempestade não-tropical.

A temporada de furacões no Atlântico, que começou em 1º de junho e dura seis meses, produziu até agora oito tempestades, das quais quatro alcançaram força de furacão. A média de longo prazo é de 10 tempestades por ano, com seis que se tornam furacões.

Os meteorologistas inicialmente esperavam que 2006 teria uma média alta de furacões, depois da temporada de 2005, que quebrou recordes. Em 2005, 28 tempestades resultaram em 15 furacões e, em 2004, quatro furacões atingiram a Flórida.

Mas os meteorologistas dizem que diversos fatores climáticos contribuíram para a atividade de furacões menor do que a esperada, incluindo a poeira saariana sobre o Atlântico e o desenvolvimento de condições de El Niño no leste do Pacífico.

Aquecimento incomum das águas do Pacífico, o El Niño suprime a formação de furacões no Atlântico ao aumentar a quantidade de correntes de vento, que resultam da diferença na velocidade ou direção dos ventos em diferentes altitudes.

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