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O número 2 do Hezbollah, Naim Qassem, disse que o grupo terrorista acompanha os desdobramentos da guerra entre Israel e Hamas e “sabe exatamente quais são os seus deveres”
O número 2 do Hezbollah, Naim Qassem, disse que o grupo terrorista acompanha os desdobramentos da guerra entre Israel e Hamas e “sabe exatamente quais são os seus deveres”| Foto: EFE/EPA/WAEL HAMZEH

O número 2 do grupo terrorista xiita libanês Hezbollah, Naim Qassem, declarou nesta sexta-feira (13) que os seus membros estão “totalmente preparados” para intervir na guerra entre Israel e Hamas e defendeu que o farão se necessário, independentemente dos pedidos internacionais recebidos durante os últimos contatos para que não intervenham.

“O Hezbollah sabe exatamente quais são os seus deveres. Estamos totalmente preparados e prontos, e acompanhamos [os desdobramentos do conflito] momento a momento”, disse o secretário-geral adjunto do grupo terrorista durante um evento de apoio à Faixa de Gaza nos subúrbios de Beirute.

Qassem afirmou que “os contatos nos bastidores com potências e os países árabes, bem como com os representantes da ONU que pediram direta e indiretamente o não envolvimento na batalha, não terão nenhum efeito”.

“Nós, o Hezbollah, participamos no confronto no quadro da nossa visão e do nosso plano. Estamos atentos aos passos do inimigo, estamos totalmente preparados e, quando chegar o momento certo para levar a cabo qualquer ato, vamos realizá-lo”, afirmou o número 2 do grupo terrorista.

Desde domingo, a formação xiita lançou vários mísseis do sul do Líbano contra o Estado judeu, causando pelo menos uma morte nas fileiras israelenses, e perdeu três membros em ações de Israel contra o território libanês.

Embora as ações do Hezbollah até agora tenham sido limitadas, especialistas não descartam envolvimento direto na guerra se Israel conseguir entrar em Gaza ou cumprir as suas ameaças de eliminar toda a liderança do grupo terrorista Hamas, algo visto como uma linha vermelha para o Hezbollah.

O líder máximo da formação, Hassan Nasrala, ainda não fez nenhum discurso desde o início do conflito do outro lado da fronteira, há quase uma semana.

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