A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, pediu que o governo do Egito contenha suas forças de segurança no uso da violência contra manifestantes e destacou que os Estados Unidos querem "ser parceiros do povo egípcio", bem como de seu governo no desenvolvimento de reformas políticas e econômicas no maior país árabe do mundo.
"O povo do Oriente Médio, como o povo de qualquer lugar, quer uma chance para contribuir e participar das decisões que vão afetar suas vidas", disse Hillary, no Departamento de Estado, após reunião com o ministro de Relações Exteriores da Colômbia. "Os líderes precisam dar respostas", acrescentou.
O governo de Barack Obama tenta se antecipar aos eventos que ocorrem no Oriente Médio. Importantes membros do governo, do presidente até os escalões mais baixos, promovem a democracia, ao mesmo tempo em que mantêm o apoio a regimes como o de Hosni Mubarak, no Egito. Funcionários da Casa Branca deixaram claro que Hillary estava falando para o presidente quando disse que estava "profundamente preocupada com o uso da violência" contra manifestantes no Cairo e em outras cidade egípcias.
Ela disse que as queixas manifestadas em todo o Oriente Médio em razão da estagnação política e econômica são legítimas. "O governo egípcio precisa entender que a violência não vai levar essas queixas embora", disse Hillary. A chanceler alemã Angela Merkel pediu hoje que o Egito permita a liberdade de expressão e a realização de protestos pacíficos. As informações são da Dow Jones.
-
Bancada do agro na Câmara impõe ao MST derrota que pode esvaziar o movimento
-
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
-
Quem é Iraj Masjedi, o braço direito da Guarda Revolucionária do Irã, que apoia terroristas no Oriente Médio
-
Após derrota unânime, PT e PL desistem de recorrer contra manutenção de Sergio Moro no Senado Federal
Deixe sua opinião