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Broche com o slogan “To Be Determined” (“ser determinada”), parte da campanha de Hillary para se tornar uma presidenciável | Shannon Stapleton/Reuters
Broche com o slogan “To Be Determined” (“ser determinada”), parte da campanha de Hillary para se tornar uma presidenciável| Foto: Shannon Stapleton/Reuters

Em seu livro de memórias lançado ontem, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton diz que a presidente Dilma Rousseff é uma "líder formidável, que admiro e gosto", que tem "intelecto forte e verdadeira determinação". A ex-primeira dama dos EUA, atualmente favorita nas pesquisas para suceder o presidente Barack Obama, diz que gostou de trabalhar com Dilma e relembra que esteve na posse da presidente brasileira.

Ela diz que Dilma mostrou "fibra" ao responder aos protestos de junho do ano passado, "encontrando-se com os manifestantes, reconhecendo suas preocupações", sem "mandar bater e encarcerá-los, como muitos outros países fazem, incluindo a Venezuela".

No livro Hard Choices ("escolhas difíceis"), Hillary dedica um capítulo de 23 páginas para a América Latina: "Democratas e demagogos".

Depois de enumerar a importância da região para as exportações americanas e a redemocratização quase total da região, ela diz que "para minha grande satisfação", a América Latina virou "uma vitrine do poder de lideranças femininas" e cita Brasil, Argentina, Chile, Costa Rica, Guiana, Jamaica, Nicarágua, Panamá e Trinidad e Tobago como países que são ou já foram liderados por mulheres.

O livro, de 600 páginas, é considerado mais uma peça da campanha de Hillary rumo à Casa Branca em 2016 – depois de sua tentativa frustrada em 2008, quando perdeu para Obama.

Ainda sobre o Brasil, Hil­­lary Clinton diz que a ascensão do país "simboliza, talvez mais que qualquer outro, a transformação e o potencial para o futuro". Ela elogia os presidentes Fernando Henrique Cardoso, "que colocou o despertar econômico do país em movimento" e pelo início dos esquemas de transferência de renda.

Caso Monica Lewinsky ficou para trás, afirma ex-primeira-dama

Hillary Clinton garantiu em uma entrevista para a tevê que "virou a página" sobre a aventura extraconjugal de seu marido, o ex-presidente Bill Clinton, com a ex-estagiária Monica Lewinsky, que voltou a ser notícia.

"[Monica] é perfeitamente livre para fazê-lo [falar sobre o escândalo]. Ela é uma americana que se expressa como bem entende. Mas não é algo sobre o que eu pense demais", disse Hillary em uma entrevista à emissora ABC transmitida na noite da última segunda-feira.

Monica Lewinsky reapareceu em maio, após dez anos longe dos holofotes, com uma entrevista para a Vanity Fair em que precisamente defendeu que voltava a falar sobre seu caso presidencial para "virar a página" de uma história que, garantiu, marcou sua carreira profissional. "Eu virei a página e é assim que vejo minha vida e meu futuro", afirmou Hillary.

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