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Hillary com o ministro das Relações Exteriores da Holanda, Maxime Verhagen, durante conferência sobre o Afeganistão, em Haia: política para atrair ex-apoiadores da Al-Qaeda | Jerry Lampen/Reuters
Hillary com o ministro das Relações Exteriores da Holanda, Maxime Verhagen, durante conferência sobre o Afeganistão, em Haia: política para atrair ex-apoiadores da Al-Qaeda| Foto: Jerry Lampen/Reuters

Taleban reivindica ataque no Paquistão e ameaça EUA

Um comandante da milícia fundamentalista islâmica Taleban reivindicou em nome do grupo a autoria de um ataque perpetrado na segunda-feira contra uma academia de polícia no leste do Paquistão. Ele afirmou ainda que o grupo pretende promover um ataque a Washington.

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Haia, Holanda - A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, estenderam ontem a mão aos combatentes do grupo fundamentalista Taleban que rejeitarem a rede terrorista Al-Qaeda. A proposta de conciliação foi feita durante a conferência internacional sobre o Afeganistão, realizada em Haia.

Hillary disse que muitos dos combatentes do Taleban se aliaram a forças contra o governo afegão "mais por desespero" que por convicções, em um país assolado pela pobreza e falta de desenvolvimento. "A eles deveria ser oferecida uma forma honrada de reconciliação e de reintegração numa sociedade pacífica, se eles rejeitarem a violência, romperem com a Al-Qaeda e apoiarem a Constituição", disse Hillary Clinton.

Karzai disse que o sucesso contra os insurgentes "depende da estratégia que for trabalhada e compartilhada". Ele elogiou o anúncio feito por Obama na semana passada, de que os EUA enviarão mais tropas, instrutores militares e conselheiros civis

Washington começa a adotar de maneira cautelosa no Afeganistão uma estratégia que funcionou no Iraque, onde ex-rebeldes foram atraídos e uniram suas forças às norte-americanas e ao governo apoiado por Washington. O resultado no caso iraquiano foi a redução da violência.

Reconstrução

O Irã ofereceu apoio a projetos de reconstrução afegã, acenando positivamente ao convite norte-americano.

O país "está inteiramente preparado para participar de projetos de combate ao tráfico de drogas e alinhados com o desenvolvimento e a reconstrução’’, disse o vice-chanceler Mohammad Mehdi Akhundzadeh, representante de Teerã.

O diplomata iraniano se reuniu com o enviado especial dos EUA ao Afeganistão e Paquistão, Richard Holbrooke.

Na semana passada, em mensagem "ao povo e aos líderes’’ iranianos por ocasião do ano-novo persa, Obama pediu um "recomeço’’ nas relações bilaterais. As relações tinham piorado no governo de George W. Bush, que incluiu o país no "eixo do mal’’ e promoveu sanções ao programa nuclear iraniano.

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