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A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, realizará um giro por cinco países da América Latina entre 28 de fevereiro e 5 de março, informou nesta quarta a chancelaria americana em sua página na internet. Hillary visitará Uruguai, Chile, Brasil, Costa Rica e Guatemala.

O giro começará por Montevidéu, onde a secretária de Estado americana assistirá à posse de José Mujica no posto de presidente do Uruguai, em 1º de março. Em Santiago, Hillary se encontrará com a presidente Michelle Bachelet, em fim de mandato e com o presidente eleito Sebastián Piñera, prossegue a nota.

A chanceler americana chegará ao Brasil no dia 3. Ela terá reuniões com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim.

Na sequência, Hillary irá à Costa Rica, onde se reunirá com o presidente Oscar Arias e com a presidente eleita Laura Chinchilla. Na Guatemala, a secretária de Estado dos EUA conversará com o presidente Álvaro Colom antes de regressar a Washington.

Questão nuclear

Hillary Clinton deve buscar apoio brasileiro para novas sanções ao programa nuclear iraniano.

O Brasil, que não demonstra apoio a novas sanções contra o Irã, ocupa atualmente uma das vagas provisórias do Conselho de Segurança da ONU, e faz campanha ativamente por uma vaga permanente.

Os EUA, junto com os outros quatro membros permanentes e a Alemanha, discute possíveis novas sanções ao Irã devido à recusa do país em abandonar suas atividades de enriquecimento de urânio, que o Ocidente suspeita que estejam voltadas para o desenvolvimento de armas nucleares. O governo de Teerã nega.

Rússia e China, que têm poder de veto no Conselho, parecem relutar em adotar novas sanções, e funcionários dos EUA afirmaram que Hillary deve abordar o assunto do Irã no Brasil, uma voz influente entre as nações em desenvolvimento.

Hillary alertou em dezembro os países da América Latina a não se aproximarem demais do Irã, pois essa "má ideia" teria consequências. Naquela época, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, esteve no Brasil, na Bolívia e na Venezuela.

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