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Um segundo caso do mal da vaca louca em humanos foi diagnosticado na Holanda, após a morte de uma mulher por causa da doença, no ano passado, informaram autoridades de saúde holandesas na quinta-feira.

O Instituto Holandês para a Saúde e o Meio Ambiente (RIVM, na sigla em holandês) não revelou nenhum detalhe adicional para proteger a privacidade do paciente. O RIVM disse, em um comunicado, que a pessoa deve ter se infectado provavelmente em decorrência da ingestão de produtos de carne contaminados.

Uma holandesa de 26 anos, que foi diagnosticada com a variante de Creutzfeldt-Jakob (vDCJ), doença que afeta o cérebro e é a forma humana da encefalopatia espongiforme bovina (EEB), morreu em maio de 2005.

Mais de 150 casos da vDCJ foram registrados em todo o mundo, principalmente na Grã-Bretanha, mas também na França, Irlanda, Itália, Japão, Canadá e Estados Unidos.

A doença é fatal e incurável. Acredita-se que ela seja causada pela ingestão de comida contaminada com tecido de gado com EEB, uma doença neurológica degenerativa.

A Holanda impôs restrições mais estritas para a doação de sangue por causa dos temores relativos ao contágio da DCJ.

O mal da vaca louca começou na Grã-Bretanha, nos anos 1980, e levou ao abate de milhões de cabeças de gado.

A Holanda é um dos maiores exportadores de carne e laticínios do mundo e seu setor de criação foi submetido a uma grande intensificação nos últimos anos, com a maioria dos animais sendo criados em fazendas especializadas.

O país sofreu uma série de crises de doenças veterinárias na década passada, incluindo a febre suína, a febre aftosa e a gripe aviária, levando ao sacrifício de milhões de animais.

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