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Presidente francês, François Hollande, e o primeiro ministro Manuel Valls | CHARLES PLATIAU/REUTERS
Presidente francês, François Hollande, e o primeiro ministro Manuel Valls| Foto: CHARLES PLATIAU/REUTERS

O presidente da França, François Hollande, afirmou nesta quarta-feira (17) que deseja formar uma “grande coalizão” para combater o Estado Islâmico. Em discurso, Hollande disse que a França está “em guerra” contra o grupo terrorista.

Hollande defendeu a formação de uma “grande coalizão”, que trabalhe junto com os militantes do Estado Islâmico para destruir o grupo que ameaça o mundo todo e “comete massacres” no Oriente Médio. “Nós estamos em guerra”, enfatizou ele, durante discurso televisionado.

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O líder francês viajará na próxima semana para EUA e Rússia, a fim de garantir o apoio do presidente norte-americano, Barack Obama, e do russo, Vladimir Putin, para a formação dessa coalizão para combater os extremistas.

O presidente falou após o fim de um cerco de sete horas em um apartamento ao norte de Paris, onde a polícia suspeitava que o suposto mentor dos ataques da sexta-feira, Abdelamid Abaaoud, pudesse estar. Não foram divulgadas as identidades do sete suspeitos detidos. Além disso, duas pessoas foram mortas, entre elas uma suicida.

Hollande disse que “vários” policiais ficaram feridos na ação de hoje em Saint-Denis, um subúrbio parisiense. Segundo o presidente, a polícia não esperava uma resistência tão violenta, mas a operação conseguiu “neutralizar” terroristas ligados aos ataques de sexta-feira.

O governo francês informou que todas as 129 pessoas mortas nos ataques em Paris foram identificadas. Pelo menos 350 pessoas ficaram feridas nessas ações na capital francesa e algumas delas ainda estão em estado grave.

Medo

François Hollande disse também que os franceses não podem “ceder ao medo” e devem “retomar completamente a vida” cultural do país após os ataques terroristas. “O que seria nosso país sem cafés, espetáculos, eventos esportivos, museus?”, declarou durante encontro com prefeitos de todo o país. “Os terroristas visaram a própria ideia da França, aquilo que ela representa.”

O mandatário prometeu aos prefeitos reforçar a segurança nas cidades para que museus sejam reabertos “e turistas sejam bem-vindos”.

O presidente defendeu “restrições de liberdade temporárias” para garantir a segurança do país, e disse que elas devem ser eventualmente retomadas.

Nesta quarta-feira, o governo propôs formalmente ao Parlamento estender por três meses o estado de emergência que está em vigor no país desde os atentados. A proposta inclui medidas que dão permissão às autoridades para proibir “qualquer associação ou encontro”, incluindo mesquitas e grupos comunitários.

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