Três pessoas morreram nesta segunda-feira (29) em um atentado cometido por um homem-bomba em uma padaria da cidade israelense de Eilat.
Fontes policiais informaram que o atentado aconteceu no bairro de Isidor, no Golfo de Ácaba, no Mar Vermelho, conhecido como uma região de veraneio para os israelenses. Foi o primeiro atentado suicida em nove meses.
As fontes informaram que não há feridos, mas que várias pessoas tiveram que receber atendimento médico devido ao nervosismo provocado pela explosão.
O suicida, que ativou um "colete explosivo" com uma carga de entre quatro e oito quilos, foi visto com um casaco preto e uma bolsa percorrendo o centro comercial onde fica a padaria atacada.
Três grupos, segundo meios de comunicação árabes, reivindicaram o atentado: as Brigadas de al-Quds, braço armado da Jihad Islâmica palestina; as Brigadas dos Mártires de al-Aqsa, ligadas ao Fatah; e a organização até agora desconhecida Exército dos Crentes.
A localidade de Eilat, um dos centros turísticos mais importantes de Israel, faz fronteira com o deserto egípcio do Sinai. Segundo a mídia, a segurança israelense não descarta que o suicida tenha chegado à cidade pelo deserto e que pertencesse à al-Qaeda, à qual foram atribuídos ataques similares contra centros turísticos do Sinai, no Egito.
Policiais estudavam os explosivos para determinar sua origem e a organização que realizou o ataque.
O último atentado suicida registrado em Israel aconteceu em abril do ano passado em Tel Aviv e deixou seis mortos e 35 feridos.
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