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Tel Aviv – Um homem-bomba palestino matou nove pessoas e feriu 60 em frente a um restaurante de Tel Aviv ontem, em meio ao feriado judeu da Páscoa. O grupo islâmico Hamas, que controla a Autoridade Palestina (AP), disse que se tratou de um ato de autodefesa.

O governo israelense responsabilizou a AP pelo ataque, que foi reivindicado pelo grupo Jihad Islâmica. Foi o ataque mais letal em Israel desde 2004. O Hamas prega a destruição de Israel, mas em geral respeita a trégua estabelecida no começo de 2005. "Saberemos reagir da maneira exigida, e vamos continuar a agir por todos os meios a nossa disposição para conter tais incidentes", disse o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert.

Horas depois do ataque, aviões israelenses lançaram mísseis contra uma oficina de metais na Cidade de Gaza. O Exército israelense informou que o alvo do ataque é suspeito de ser o local onde são fabricados partes de foguetes lançados por militantes contra Israel. Não houve vítimas. Em Beit Lahiye, no norte da Faixa de Gaza, um foguete israelense matou um palestino e feriu dois, segundo fontes hospitalares. O alvo dos disparos era uma área usada por militantes palestinos para lançarem seus morteiros e foguetes contra Israel.

Os EUA, que suspenderam a ajuda financeira direta a AP após a posse do Hamas, reagiram com dureza. "A defesa ou patrocínio de atos terroristas por parte de funcionários do gabinete palestino terá os efeitos mais graves na relação entre a Autoridade Palestina e todos os Estados que buscam a paz no Oriente Médio", disse Scott McClellan, porta-voz da Casa Branca.

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