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Um homem foi preso no último domingo (7) após danificar um mural do pintor americano Mark Rothko na galeria Tate Modern de Londres, fato que resutou no fechamento temporário do museu, informou a Polícia Metropolitana de Londres nesta terça-feira (9).

Segundo as fontes policiais, o homem, de 26 anos, foi detido na noite de segunda-feira (8) na cidade de Worthing, no sul da Inglaterra, pelas forças de ordem do condado de Sussex e a pedido da Polícia da capital britânica.

De acordo com a Tate Modern, o detido, identificado pela imprensa local como Vladimir Umanets, se aproximou até o mural, que faz parte da "Seagram", e o marcou com tinta preta. Testemunhas também citaram que o indivíduo observara a obra antes de marcá-la e sair da sala rapidamente.

Nesta terça, os jornais britânicos informaram que Umanets chegou a escrever uma frase sobre o mural: "Vladimir Umanets, a potential piece of yellowism" ("Vladimir Umanets, uma parte potencial do 'Yellowism'", em livre tradução").

Em declarações posteriores à imprensa, Umanets admitiu ter pintado o mural, mas negou que sua intenção fosse danificá-lo.

"Alguns pensam que estou louco ou que sou um vândalo, mas minha intenção não era destruí-la (a obra)", declarou Umanet, que afirma ser estudante de arte e um dos fundadores do movimento que denominou de "Yellowism".

Segundo Umanets, o "Yellowism" "não é arte e nem está contra a arte, trata-se de um elemento da cultura contemporânea visual".

O artista Mark Rothko (1903-1970), de origem russa, emigrou aos Estados Unidos quando tinha 10 anos e se transformou em um dos artistas do mais importante do expressionismo abstrato. Atualmente, as obras de Rothko custam milhões no mercado de arte.

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