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O homem que foi preso por acusações de ter invadido e incendiado a residência do governador da Pensilvânia, o democrata Josh Shapiro, afirmou que pretendia agredir o mandatário com um martelo, segundo autos do processo aos quais a emissora americana CNN teve acesso.
Na manhã de domingo (13), grande parte da residência oficial do governador em Harrisburg (capital da Pensilvânia) foi atingida pelo fogo, o que obrigou Shapiro e sua família, que dormiam no momento do ataque, a deixar o local. Ninguém ficou ferido.
O suspeito Cody Balmer, de 38 anos, se entregou e foi preso na tarde de domingo, depois que uma ex-namorada dele avisou a polícia que ele havia lhe confessado o crime.
Balmer foi acusado de tentativa de homicídio, incêndio criminoso qualificado, terrorismo, entre outros crimes.
Segundo os documentos do processo, Balmer admitiu ter iniciado o incêndio com coquetéis molotov e que tem “ódio” por Shapiro.
“Balmer foi questionado especificamente sobre o que teria feito se o governador Shapiro o encontrasse dentro da sua residência, ao que respondeu que o teria agredido com seu martelo”, apontou.
No passado, Balmer postou mensagens nas redes sociais contra o ex-presidente Joe Biden (2021-2025) e foi acusado de agressão contra familiares, falsificação e roubo.
Numa entrevista coletiva no domingo, Shapiro disse que “esse tipo de violência não é aceitável”. “Temos que ser melhores do que isso”, afirmou o democrata.
Nesta segunda-feira (14), o presidente americano, o republicano Donald Trump, disse que Balmer é “provavelmente um maluco”. “E, certamente, uma coisa dessas não pode acontecer”, afirmou.
