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Dois estudantes chilenos morreram nesta quinta (14), em Valparaíso, durante um protesto contra o governo de Michelle Bachelet, após serem atingidos por disparos feitos por um homem de 22 anos.

Os jovens, de 18 e 24 anos, foram atingidos quando tentavam colar cartazes e pichar a casa onde o atirador mora com os pais.

O crime gerou mais manifestações na cidade e comoção nas redes sociais. “Condenamos qualquer tipo de violência e lamentamos a morte destes jovens”, afirmou o ministro do Interior, Jorge Burgos.

Manifestações

Nesta quinta, milhares de estudantes se reuniram em Santiago, Concepción, Valparaíso e em outras cidades do país para exigir de Bachelet uma participação maior na reforma educacional.

Em Santiago, entre 50 mil (segundo a polícia) e 150 mil pessoas (segundo os organizadores) participaram de atos contra o governo.

Alguns, de rosto coberto, atiraram paus e pedras em policiais que guardavam o centro de Santiago.

“Não estão nos ouvindo para fazer a reforma. Queremos ser escutados. Estamos muito desiludidos. É sempre a mesma coisa. As reformas são encerradas antes de que consigam algo bom”, disse uma estudante de 17 anos que protestava em Santiago.

Ao som de tambores, os estudantes foram às ruas quatro dias após Bachelet trocar grande parte de seu ministério, entre eles seu chefe de gabinete e o titular da Fazenda.

Bachelet tenta se recuperar após casos de corrupção -- um deles envolve seu filho -- terem feito sua popularidade cair para 29%.

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