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Policiais reforçaram a segurança na catedral de Notre Dame. | Charles Platiau /Reuters
Policiais reforçaram a segurança na catedral de Notre Dame.| Foto: Charles Platiau /Reuters

Um homem preso no último domingo em Paris, acusado de envolvimento no homicídio de uma mulher nos arredores da capital francesa, tinha “planos iminentes” para cometer atentados terroristas contra igrejas, anunciou ontem o Ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve.

Além dos planos terroristas, o suspeito, um estudante de informática de 24 anos, pretendia viajar à Síria, afirmou o ministro em breve entrevista, acrescentando que as informações foram descobertas pelas forças de segurança francesas.

No carro e na casa do estudante foram encontrados “um arsenal, com armas de guerra, pistolas e munição, além de equipamentos de informática e comunicação”, disse Cazeuneve.

Conhecido por ser fundamentalismo islâmico, o homem, que tem nacionalidade francesa e argelina, tinha sido alvo da vigilância dos serviços secretos duas vezes entre 2014 e 2015, mas não foram encontrados elementos que permitissem a abertura de uma ação judicial contra ele.

O ministro explicou que a investigação também deverá esclarecer o envolvimento do estudante no assassinato de Aurélie Chântelain, uma mulher de 32 anos, mãe de uma menina de 5 anos, morta a tiros no domingo no interior de um carro incendiado na cidade de Villejuif, nos arredores de Paris.

Trapalhada

O homem foi preso após ligar para a emergência para tratar um ferimento, informou o ministério. Quando o tratamento chegou, foi visto que ele havia se ferido por um tiro. Um rastro de sangue levou a polícia ao carro que guardava as armas. A polícia suspeita que o homem atirou em si mesmo acidentalmente, durante a tentativa de roubar o carro de Aurélie Chântelain.

Os agentes que o atenderam encontraram armas em seu carro e então decidiram verificar também a casa do suspeito. De acordo com a “BFM TV”, várias pessoas ligadas ao preso em Val de Marne, nos arredores de Paris, sumiram quando seriam interrogadas pela polícia. “Nosso país, como outros países europeus, está combatendo uma ameaça terrorista inédita”, disse Cazeneuve.

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