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Ronald Reagan foi presidente dos Estados Unidos de 1981 a 1988.
Ronald Reagan foi presidente dos Estados Unidos de 1981 a 1988.| Foto: Divulgação

Um juiz federal dos Estados Unidos confirmou nesta quarta-feira (01) que John W. Hinckley Jr., o homem que tentou matar o então presidente Ronald Reagan, em 1981, será libertado neste mês, sem restrições.

Em audiência, o magistrado do tribunal federal do Distrito de Columbia, Paul Friedman, considerou que, após quatro décadas de “supervisão”, Hinckley “deveria estar preparado para continuar com sua vida”. "Estou confiante de que o senhor Hinckley se sairá bem em seus anos restantes", disse o juiz.

Atualmente, Hinckley, de 67 anos, vive sob restrições, que lhe foram impostas em julho de 2016, quando deixou o hospital psiquiátrico onde foi internado depois que, em 30 de março de 1981, aos 25 anos, abriu fogo contra Reagan nas portas do Hotel Washington Hilton.

Hinckley deixou o hospital psiquiátrico depois que foi determinado que não representava "um perigo para si mesmo ou para os outros", e desde então vive em Williamsburg (Virgínia), a cerca de 250 quilômetros de Washington, com sua mãe, Jo Ann Hinckley, que morreu no ano passado.

No atentado de 1981, Hinckley feriu gravemente Reagan, que conseguiu se recuperar após ser baleado perto do coração. Além disso, feriu o secretário de imprensa de Reagan, James Brady; o agente do Serviço Secreto Tim McCarthy, que se jogou na frente do presidente para agir como escudo, e o policial Thomas Delahanty. Hinckley confessou ter tentado assassinar o então presidente para atrair a atenção da atriz Jodie Foster e foi considerado inocente em junho de 1982 devido ao diagnóstico de insanidade.

Ronald Reagan morreu em 2004 aos 90 anos, mas seus filhos, Ron Reagan Jr. e Patti Reagan Davis, sempre se opuseram à libertação de Hinckley.

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