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Homem caminha em estação de metrô em Paris | LIONEL BONAVENTURE/AFP
Homem caminha em estação de metrô em Paris| Foto: LIONEL BONAVENTURE/AFP


Um homem portando uma faca tentou atacar um soldado em uma estação de metrô de Paris nesta sexta-feira (15), em um incidente investigado por autoridades antiterrorismo. O agressor foi rapidamente detido e ninguém foi ferido.  

O ataque aconteceu pouco antes das 6h30 (horário local, 1h30 de Brasília), em um momento de pico na estação, onde milhares de usuários do transporte público circulam todos os dias, e horas antes de várias pessoas serem feridas por uma explosão em uma estação de metrô de Londres.

O soldado, que faz parte da chamada Operação Sentinela —uma força mobilizada na esteira dos ataques islâmicos cometidos na França— escapou ileso. 

Segundo uma fonte citada pela agência de notícias Reuters, o agressor seria um marroquino de aproximadamente 40 anos. Ele não tinha ficha criminal e teria mencionado Alá durante o ataque, antes de ser derrubado e preso

De acordo com o porta-voz do governo Christophe Castaner, a procuradoria de Paris abriu uma investigação sobre o caso.  

A ministra da Defesa da França, Florence Parly, afirmou que o fato de o homem ter sido rapidamente controlado "é a prova do profissionalismo e da eficácia dos soldados da [operação] Sentinela em sua missão de proteção".  

A polícia trata o episódio como um ataque terrorista.  

Operação sentinela

O ataque aconteceu em um momento em que a França continua em alerta máximo depois de atentados em janeiro de 2015, quando membros do grupo extremista EI (Estado Islâmico) atacaram a redação da revista satírica Charlie Hebdo, matando 12 pessoas.  

Depois do ataque ao Charlie Hebdo, o governo francês formou o dispositivo militar especial Sentinela, com aproximadamente 7.000 soldados em todo o país para proteger zonas de alto risco como pontos turísticos e prédios religiosos.  

Os soldados do grupo Sentinela tem sido alvo de ataque em toda a França. No início de agosto, um homem lançou um carro sobre um grupo de militares em patrulha no subúrbio parisiense de Levallois-Perret.  

De acordo com o governo francês, o efetivo está sendo adaptado para se tornar mais móvel, e seus movimento menos previsíveis.  

Deste 2015, uma onda de atentados extremistas deixou 239 mortos na França. Nos últimos meses, os agressores têm-se concentrado no ataque a forças de segurança em lugares emblemáticos de Paris. 

As informações são da Associated Press.

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