• Carregando...

O hotel Marriott reabriu parcialmente neste domingo na capital paquistanesa, Islamabad. O edifício conta agora com um grande muro à prova de bombas e outros itens para reforçar a segurança, três meses após um caminhão-bomba explodir e matar mais de 50 pessoas no local.

O ataque de setembro no luxuoso hotel, popular entre estrangeiros e a elite do país, demonstrou que a atuação dos militantes não fica restrita às instáveis zonas fronteiriças com o Afeganistão, onde a Al-Qaeda e o Taleban mantêm bastiões.

O proprietário do hotel, Saddaruddin Hashwani, disse que a reabertura do Marriott era uma mensagem de que o país não se curvaria diante da ameaça do terrorismo.

Entre as vítimas havia vários estrangeiros, entre eles três norte-americanos e o embaixador da República Checa. O hotel também instalou mais câmeras de segurança e uma novo sistema de alarmes e reforçou os vidros.

"Nós construímos isso como uma fortaleza", comparou Hashwani anteriormente. Os três restaurantes do hotel estavam funcionando e já haverá 70 quartos disponíveis a partir de 1º de janeiro. A intenção é que os quase 300 quartos estejam disponíveis até março.

O Paquistão prendeu três pessoas por ligação com o atentado, porém nenhuma foi até agora formalmente acusada. O governo paquistanês sustentou recentemente que o Lashkar-e-Jhangvi, um grupo militante sediado supostamente na província do Punjab, esteja por trás do ataque. Porém não descarta o envolvimento da Al-Qaeda e de outros militantes do noroeste do país.

O Lashkar-e-Jhangvi é um grupo extremista muçulmano sunita, acusado de matar dezenas da minoria xiita no Paquistão. Também é apontado como responsável por ataques contra ocidentais em Karachi e pelo assassinato do jornalista norte-americano Daniel Perl, em 2002.

As informações são da Associated Press.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]