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A aprovação da gestão do presidente peruano, Ollanta Humala, recuou três pontos em outubro, mas permaneceu em um nível elevado de 62 por cento no momento em que está prestes a comemorar seus primeiros 100 dias no cargo, mostrou uma pesquisa Ipsos Apoyo neste domingo. Os níveis elevados alcançados pelo governo de centro-esquerda em todos os níveis socioeconômicos sugerem que Humala até agora conseguiu convencer com a sua promessa de chegar aos pobres e restaurar a confiança dos investidores. O militar reformado de raízes nacionalistas obteve uma aprovação de 59 por cento na classe A e de 56 por cento na classe E, enquanto que nas classes intermediárias ele atingiu 60 por cento ou mais. A pesquisa, publicada pelo jornal El Comercio, mostrou que aqueles que aprovam Humala, que assumiu o cargo em julho, destacam que o presidente está cumprindo com suas promessas de campanha e combatendo a corrupção. Humala prometeu durante a campanha eleitoral lançar programas sociais para alcançar o terço dos peruanos que vive na pobreza, apesar do robusto crescimento econômico do país rico em recursos naturais nos últimos anos. Alguns programas sociais já começaram, como a primeira etapa de um aumento do salário mínimo. Outros, como a concessão de uma pensão para os maiores de 65 anos, entrarão em vigor antes do final do ano em algumas regiões. Mas o presidente terá de enfrentar o desafio de aumentar os gastos de forma adequada e implementar todos os planos prometidos em meio à turbulência econômica global, disseram analistas. Humala também conseguiu a aprovação no Congresso de três leis que aumentaram os impostos e royalties para o setor de mineração, fundamental para a economia local, pois é responsável por 60 por cento das receitas de exportação. Essa questão foi uma de suas principais promessas na eleição. Por outro lado, 22 por cento dos entrevistados desaprovam a gestão de Humala, quatro pontos percentuais a mais do que na pesquisa anterior pela Ipsos Apoyo. A pesquisa foi realizada nacionalmente com 1.200 pessoas entre os dias 12 e 14 de outubro. O estudo tem uma margem de erro de 2,8 pontos percentuais para mais ou para menos e um nível de confiança de 95 por cento.

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