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Caracas – O humorista venezuelano Benjamín Rausseo tem que repetir, em todos os lugares que visita, que sua aspiração de chegar à Presidência da Venezuela é séria. E, no entanto, não deixa de causar a impressão de que se trata de outra de suas piadas.

Duas semanas depois de sua entrada no cenário eleitoral venezuelano, no qual pretende enfrentar o presidente Hugo Chávez, Rousseou segue falando mais como seu personagem irreverente do "Conde do Guácharo" do que como um aspirante a estadista.

Apesar de muitos o compararem com Chávez no aspecto físico, ele sustenta que são muito diferentes e nega ser uma criação do governo, para ter um rival que não boicote as eleições de dezembro.

"Somos parecidos no sentido de sermos feios e falarmos bastante. A diferença é que ele (Chávez) passa o tempo viajando, e eu vivo no país", disse num encontro com correspondentes estrangeiros.

"Estão me atacando porque chamo atenção", acrescentou, numa alusão ao fato de que os assessores de Chávez tentem desqualificá-lo ao apontá-lo como o candidato mais sério apresentado pela oposição, até o momento.

"Me apresentei porque as candidaturas não estão entusiasmando os venezuelanos. A única maneira de realizarmos mudanças é através dos votos. Na democracia devem existir alternativas", assinalou.

Rausseo diz que não participará das eleições primárias em 13 de agosto, convocadas pela oposição para escolher a um candidato de unidade, mas disse estar disposto a apoiá-lo caso seja mais bem colocado nas pesquisas. O humorista diz que sua candidatura tem 28% de aprovação, mas não faz estimativa de votos.

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