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Hunter Biden durante a posse do pai, em janeiro de 2021, em Washington
Hunter Biden durante a posse do pai, em janeiro de 2021, em Washington| Foto: Carlos M. Vazquez II/Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos/Divulgação/Wikimedia Commons

Hunter Biden, filho do presidente americano, Joe Biden, será julgado em junho pela compra e posse de uma arma de fogo em 2018, o que é ilegal quando se trata de alguém que consumiu drogas, anunciou nesta quarta-feira (13) o Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito de Delaware.

O julgamento está marcado para as semanas de 3 e 10 de junho, mas os dias exatos e a duração do julgamento serão determinados em uma data posterior.

Hunter Biden é alvo de três acusações relacionadas a compra e posse ilegal de armas, o que pode resultar em até 25 anos de prisão, embora a pena seja geralmente menos severa para aqueles que, como ele, não têm antecedentes criminais.

De acordo com a acusação, em 12 de outubro de 2018, ou por volta dessa data, ele mentiu que não estava usando drogas quando comprou uma pistola Colt Cobra calibre 38. Hunter Biden, de 54 anos, declarou-se inocente em 3 de outubro e, ao fazê-lo, o caso avançou e será levado a julgamento.

O filho do atual presidente reconheceu publicamente que lutou durante anos contra o vício em álcool e drogas, que se intensificou após a morte de seu irmão Beau, em 2015, em decorrência de um tumor cerebral.

Os inquéritos contra ele foram abertos em 2018, durante o mandato presidencial de Donald Trump (2017-2021), e foram usados por políticos do Partido Republicano para atacar o presidente, que é do Partido Democrata.

O julgamento coincidirá com a campanha eleitoral de Biden. Tanto ele quanto Trump alcançaram nesta semana os números necessários de delegados de seus partidos para que tenham suas candidaturas presidenciais confirmadas nas convenções que serão realizadas pelas legendas em julho e agosto.

Nesta quarta-feira (13), também veio à tona que Hunter Biden se recusou a comparecer a uma audiência pública na próxima semana perante o comitê da Câmara que investiga a família Biden por supostas irregularidades, como tráfico de influência, para beneficiar membros da família em negócios quando Biden era vice-presidente de Barack Obama (2009-2017).

Embora Hunter tenha declarado inicialmente que queria comparecer em público em vez de fazer uma declaração a portas fechadas, a recusa se deve a problemas de agenda, de acordo com seus advogados, e também porque eles não consideram essa nomeação um exercício sério.

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