• Carregando...

Londres (Folhapress/AFP) – O quarto suposto terrorista que participou dos atentados da semana passada em Londres (que matou 49 pessoas, além dos quatro supostos terroristas) foi identificado e era um britânico de origem jamaicana. Os outros três eram também britânicos, mas de origem paquistanesa.

O suspeito seria Lindsey Germaine, segundo a rede de tevê Sky News, que recebeu informações de fontes das forças de segurança britânicas. Ele pode ter sido o responsável pelo ataque mais contundente na estação de metrô King Cross, que provocou de 25 mortes. Germaine foi identificado depois que os serviços de resgate tiraram seu corpo do trem que explodiu em King’s Cross. A Polícia ainda não confirmou oficialmente sua atuação.

Segundo o site do jornal britânico Times, os três supostos terroristas de origem paquistanesa devem ter passado a noite anterior aos ataques na casa de Germaine, em Buckinghamshire. No outro dia, fora, junto de carro até Luton (a 32 quilômetros), onde entraram em um trem em direção a Londres para realizar o atentado.

Pela primeira vez desde os ataques, a Polícia Metropolitana de Londres admitiu que a ação foi realizada por quatro suicidas. Downing Street associou oficialmente ontem a rede terrorista Al-Qaeda aos atentados. Ian Blair, comissário da polícia, disse que a investigação poderia durar vários meses, os policiais seguem buscando um ou os cérebros da operação terrorista. De acordo com a imprensa, ele seria um britânico de origem paquistanesa de 30 anos e teria entrado no Reino Unido por um porto há cerca de um mês para preparar seus recrutas.

A polícia está à procura de um sexto homem, um egípcio especialista em química que dá conferências na Universidade de Leeds e cujo apartamento foi revistado. Segundo o jornal The Sun, que o identificou como Magdi el-Nashar, 33 anos, ele teria retornado ao Egito pouco antes dos ataques.

Homenagem

Milhões de britânicos observaram ontem dois minutos de silêncio em memória das vítimas dos atentados suicidas. Quando tocavam os 12 sinos do Big Ben, a rainha Elizabeth II saiu do palácio de Buckingham e permeneceu em silêncio na entrada principal. Já o primeiro-ministro Tony Blair se recolheu no jardim de Downing Street. Milhares de londrinos foram às ruas e respeitaram os dois minutos de silêncio. Muitos não contiveram as lágrimas.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]