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Incertezas sobre os danos humanitários e econômicos gerados pelo terremoto, o tsunami e a crise nuclear no Japão pressionaram as bolsas de valores asiáticas nesta quarta-feira, limitando os ganhos.

Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 1,7 por cento, com investidores realizando lucros após dois pregões de alta. O mercado japonês continua cerca de 8 por cento abaixo do fechamento de 11 de março, dia em que o Japão foi abalado por um terremoto de 9 graus de magnitude e um tsunami de 10 metros de altura.

O desastre deixou mais de 23 mil pessoas mortas ou desaparecidas, danificou uma usina nuclear que vazou radiação, e prejudicou a produção de grande companhias como Sony e Toyota.

O governo do Japão estimou que o desastre gerou danos materiais em torno de 200 bilhões a 300 bilhões de dólares e que os apagões de energia planejados terão um impacto adicional "considerável".

Destacando os riscos, os Estados Unidos foram o primeiro país a bloquear importações de alimentos de partes do Japão, devido a temores sobre radiação.

Pela manhã, o índice das ações da região Ásia-Pacífico exceto o Japão operava em leve alta de x,x por cento, pressionado pela crise japonesa e após os declínios de Wall Street. Em Nova York, o Dow Jones fechou em baixa de 0,2 por cento e o S&P 500 caiu 0,4 por cento.

"É bem evidente que, embora nós tenhamos adicionado força ao mercado, ainda há cautela, com a visão de que os mercados não vão acelerar muito", disse Jamie Spiteri, operador da Shaw Stockbroking, na Austrália.

Em Hong Kong, o mercado caiu 0,14 por cento, a bolsa de Taiwan avançou 0,44 por cento e o índice referencial de Xangai ganhou 1 por cento. Cingapura encerrou em alta de 0,65 por cento, equanto Sydney fechou com ganho de 0,19 por cento.

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