Indonésia, Birmânia, Tailândia, Índia e o Paquistão disseram não haver sinais de que o Boeing 777 desaparecido voou sobre seus respectivos territórios. Hoje, o governo da Malásia pediu que mais países partilhassem informações confidenciais de radares e satélites, para que pudesse estreitar o vasto raio de buscas do voo 370 da Malaysia Airlines, desaparecido há mais de uma semana. O número de países na busca da aeronave dobrou para 22.
As autoridades da aviação da Malásia e de outros países que ajudam na investigação acreditam que a última comunicação por satélite do avião pode ter vindo de dois corredores: um mais ao norte, indo da fronteira do Casaquistão com o Turcomenistão até o norte da Tailândia; e outro mais ao sul, que se estende da Indonésia ao sul do Oceano Índico. Segundo o ministro da Defesa e vice dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, os dois corredores estão sendo tratados "com igual importância".
Ontem, o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razk, disse que o governo acredita que o avião desapareceu "em uma ação deliberada" em 8 de março, quando voava com 239 pessoas a bordo, fazendo um trajeto entre Kuala Lumpur e Pequim.
Os Estados Unidos, por sua vez, colocaram seu avião mais avançado de vigilância marítima, o P-8A Poseidon, com nove homens a bordo, na missão de busca do avião malaio desaparecido. Ao mesmo tempo, o USS Kidd, um destroier equipado com helicópteros de busca, permanece na entrada do estreito de Malaca.
Ao mesmo tempo, o chefe das forças de defesa da Austrália, general David Hurley, disse que as autoridades da Malásia que coordenam as operações orientaram a aeronave de patrulha marítima australiana AP-3C Órion a dar início as buscas no norte e oeste das ilhas Cocos, um atol entre a costa oeste da Austrália e o Sri Lanka.
Autoridades da China não responderam a perguntas sobre se a defesa do espaço aéreo identificou algum avião sobrevoando o oeste do território, uma área altamente militarizada.
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