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A desvalorização sofrida pela moeda argentina nos últimos meses empurrou a já elevada inflação do país para o seu nível mais alto em pouco mais de três décadas
A desvalorização sofrida pela moeda argentina nos últimos meses empurrou a já elevada inflação do país para o seu nível mais alto em pouco mais de três décadas| Foto: EFE/ Juan Ignacio Roncoroni

O índice de preços ao consumidor (IPC) na Argentina chegou a 138,3% em 12 meses na medição feita em setembro, informou nesta quinta-feira (12) o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).

Levando-se em conta apenas a variação entre setembro e o mês anterior, a alta foi de 12,7%, acima da média mensal de 12,4% registrada até agosto e que já era a mais elevada desde fevereiro de 1991.

Além disso, de janeiro a setembro a inflação acumulada chegou a 103,2%.

De acordo com o relatório oficial, os bens de consumo encareceram 13,5%, e os serviços ficaram 10,5% mais caros em relação a agosto, o que equivale a um aumento de 139,3% e 134,3% em 12 meses, respectivamente.

Entre os aumentos registrados em setembro, destacam-se os encarecimentos em vestuário e calçados (15,7%), recreação e cultura (15,1%) e alimentos e bebidas não alcoólicas (14,3%).

Em contrapartida, a queda mais notável foi no setor de saúde, de 15,3% em agosto para 9,5% em setembro.

Os preços ao consumidor acumularam um aumento de 94,8% no ano passado, com uma aceleração notável em comparação com os 50,9% verificados em 2021.

As previsões privadas mais recentes coletadas mensalmente pelo Banco Central apontavam uma inflação de 173,2% neste ano.

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