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O presidente do Chile, Gabriel Boric, fala em entrevista coletiva, durante a Cúpula das Américas, em Los Angeles, Califórnia, EUA, 10 de junho de 2022.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, fala em entrevista coletiva, durante a Cúpula das Américas, em Los Angeles, Califórnia, EUA, 10 de junho de 2022.| Foto: EFE/EPA/CAROLINE BREHMAN

Sem dar sinais de trégua, a inflação no Chile foi de 1,4% em julho, acima do esperado por analistas, estimulada pelos preços dos alimentos e do transporte, conforme informou nesta segunda-feira (08) o Instituto Nacional de Estatísticas do país (INE).

De acordo com a agência, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acumula até agora neste ano um aumento de 8,5%. Nos últimos 12 meses, o percentual acumulado é de 13,1%, o mais alto desde 1994.

O Chile fechou 2021 com uma inflação de 7,2%, a mais alta em 14 anos, o que levou o Banco Central a tomar medidas sem precedentes e retirar rapidamente o estímulo monetário que aplicou com o início da pandemia, em março de 2020.

Em junho, o BC chileno aumentou os juros em 75 pontos base, para 9%, a taxa mais alta em duas décadas, como tentativa de conter a alta dos preços domésticos.

A ajuda fiscal para aliviar o impacto econômico da pandemia e três saques antecipados dos fundos de pensão aprovados pelo Congresso desencadearam o consumo.

As estimativas de crescimento do PIB do Chile para este ano, de acordo com o Banco Central, estão na faixa de 1% a 2% (contra 1,5% a 2,5% da estimativa anterior), e para 2023 há risco de recessão.

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