• Carregando...

Uma nova investigação judicial sobre a morte da Princesa Dianacomeçou nesta terça-feira no Tribunal Superior de Londres, mais de dez anos depois do acidente de carro em que ela e seu namorado, Dodi Al-Fayed, perderam a vida. A Alta Corte de Londres deve passar até seis meses decidindo se a morte de Diana foi um acidente ou resultado de uma conspiração, conforme defende o pai de Dodi, Mohamed Al-Fayed.

A investigação, atrasada em várias ocasiões, ficará a cargo do juiz Scott Baker. As audiências, no entanto, também serão acompanhadas por um júri, procedimento pouco comum na Grã-Bretanha, que foi considerado uma vitória de Al-Fayed. Ele questiona as conclusões de um inquérito policial que, em dezembro de 2006, descartou a hipótese de conspiração.

Dono da luxuosa loja de departamentos Harrods em Londres, Al-Fayed conduziu uma longa batalha legal para que o inquérito fosse ouvido por um júri. O empresário, nascido no Egito, afirma que seu filho e Diana foram mortos por forças de segurança britânicas agindo sob ordens da família real.

Al-Fayed quer que o príncipe Charles, ex-marido de Diana,e a rainha Elizabeth II sejam intimados no processo. A um grupo de repórteres do lado de fora do tribunal em Londres, Fayed declarou que "meu filho e a princesa Diana foram assassinados pela família real".

- O establishment fez a única coisa que poderia para me magoar. Matou meu filho. Isso eu não posso perdoar - afirmou.

Investigações da polícia da França e da Grã-Bretanha concluíram que as mortes foram um trágico acidente causado por um motorista que corria e que, depois se descobriu, estava bêbado. A Grã-Bretanha teve que esperar o final do processo legal francês e depois a investigação da polícia britânica antes que pudesse abrir o inquérito.

Na sessão desta terça-feira, o júri selecionado para este caso deve prestar juramento antes de começar a examinar todas as provas que forem apresentadas durante a investigação. Os 11 integrantes do júri foram selecionados a partir de uma lista inicial de 200 pessoas, que tiveram que responder uma série de perguntas para saber se tinham algum preconceito ou vínculo com o caso que lhes impedisse de ser imparciais durante a investigação.

Os príncipes William e Harry, filhos de Diana pediram para que o inquérito seja "aberto, justo e transparente". Eles disseram há alguns meses que esperam que a investigação judicial seja rápida.

Diana, então com 36 anos, Dodi al-Fayed, com 42, e o motorista Henri Paul morreram após o Mercedes em que estavam ter batido dentro de um túnel em Paris, no dia 31 de agosto de 1997. Eles haviam deixado o Hotel Ritz e estavam sendo perseguidos por paparazzi em motos.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]