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Uma equipe de 20 inspetores internacionais entraram na Síria para planejar a operação de desmantelamento das armas químicas do regime de Bashar al-Assad.

Saída do Líbano, a equipe cruzou o posto de fronteira de Masnaa a bordo de um jipe.

O jornal francês Le Parisien publicou nesta terça-feira (1º) uma entrevista com Qassim Saadeddine, porta-voz do ELS (Exército Livre Sírio), um dos principais grupos rebeldes do país, na qual ele chama de "vergonha" a resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU que visa o fim do arsenal químico, mas não do conflito.

O rebelde está em Paris convidado pela comissão das Relações Exteriores da Assembleia Nacional francesa.

"O povo sírio está convencido de que o mundo é indiferente a sua sorte", algo que "quase se confirmou com o assunto das armas químicas", disse.

O porta-voz reiterou o pedido dos rebeldes por "armas de qualidade" pois, com bons equipamentos, o conflito terminaria mais rápido e haveria menos vítimas".

Um grupo de 30 deputados franceses lançou uma chamada em favor do armamento dos insurgentes na Síria. Oficialmente, a França ajuda os rebeldes apenas com equipamento "defensivo".

O rebelde, um coronel reformado do Exército sírio que desertou para se colocar a serviço do braço armado da Coalizão Nacional Síria, afirmou ainda que a situação em seu país é "catastrófica".

Segundo ele, o ELS "domina a maioria do território" e que o regime de Assad apenas consegue se impor onde pode utilizar seus tanques.

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