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O gás clorídrico, que deixa seqüelas gravíssimas e pode ser letal, foi adicionado ao arsenal de armas que alimenta a insurgência extremista no Iraque. De acordo com autoridades locais, ataques com armas químicas mataram 12 pessoas e levaram ao hospital pelo menos outras 200 na última semana.

Um funcionário do Ministério do Interior de Bagdá disse à rede CNN que o gás tóxico amarelo-esverdeado era o principal componente de um ataque a bomba perto de um hospital no bairro de Bayaa, em Bagdá. Seis pessoas morreram e outras 70 foram hospitalizadas por causa de problemas causados pelo gás nocivo.

Na terça-feira, uma bomba escondida em um tanque carregando gás clorídrico explodiu do lado de fora de um restaurante em Taji, no norte da capital iraquiana. Seis pessoas morreram e 140 tiveram ferimentos.

Um terceiro ataque com gás clorídrico ocorreu no fim de janeiro. De acordo com o Exército dos EUA, um terrorista suicida jogou um caminhão com gás clorídrico contra um pronto-socorro na cidade de Ramadi, provocando 16 mortes.

O recente uso de gás letal revive uma prática do regime de Saddam Hussein, que costumava lançar ataques químicos contra adversários curdos e xiitas dentro e fora do Iraque.

Apesar da nova ofensiva comandada pelas forças americanas no Iraque, os extremistas vêm intensificando os ataques contra alvos civis e militares.

Pressionado internamente, o premier britânico, Tony Blair, decidiu retirar grande número de soldados do Iraque . O líder de Londres se recusou, entretanto, a pedir desculpas pelo cenário de violência desenfreada no país árabe.

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