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Um tribunal egípcio condenou nesta segunda-feira (2) 28 supostos membros da Irmandade Muçulmana à prisão perpétua por participar de atos violentos na cidade de Fayum, a 120 quilômetros ao sul do Cairo, informou a agência estatal de notícias Mena.

A Corte Penal de Fayum emitiu a decisão contra essas pessoas à revelia, enquanto condenou a três anos de prisão a outros 15 partidários do grupo islamita que foram à sessão.

Os fatos remontam a março, quando as forças de segurança detiveram várias pessoas durante manifestações da Irmandade Muçulmana, que em algumas ocasiões levaram a choques com a polícia e os vizinhos.

A promotoria acusou os réus de prejudicar a união nacional e a paz social, usar a violência e violar as leis das manifestações, se unir a uma organização terrorista e pôr em risco a vida dos cidadãos.

A Justiça egípcia já condenou vários islamitas à morte e a prisão por participar de atos de violência durante as manifestações organizadas em favor do deposto presidente Mohammed Mursi.

No final de abril, o Tribunal Penal de Minia, no sul do país, condenou à morte 720 supostos seguidores da Irmandade, incluindo seu líder, Mohammed Badía, por cometer atos violentos em dois casos.

Dos 720, o tribunal condenou definitivamente 37 e ordenou remeter os expedientes dos outros 683 processados ao mufti do Egito, Shauqui Alam, máxima autoridade religiosa, o que, segundo o sistema judiciário egípcio, significa que foram sentenciados à pena capital provisoriamente.

As autoridades egípcias declararam no final do ano passado a Irmandade Muçulmana "grupo terrorista" e, desde a destituição de Mursi em julho passado detiveram e perseguiram um grande número de seus integrantes e seguidores.

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