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O ministro da Defesa do Reino Unido, Grant Shapps
O ministro da Defesa do Reino Unido, Grant Shapps| Foto: EFE/EPA/TOLGA AKMEN

A inteligência do Reino Unido disse que possui evidências de que a China fornece diretamente uma ajuda considerada “letal” para a Rússia, que neste momento segue com sua invasão ao território ucraniano.

Tal informação foi revelada nesta quarta-feira (22) pelo ministro da Defesa britânico, Grant Shapps, que enfatizou que a China tem fornecido ou se preparado para fornecer tal ajuda à Rússia, que serviria para ser utilizada na guerra que ocorre na Ucrânia.

"Hoje posso revelar que temos evidências de que Rússia e China possuem colaboração em equipamentos de combate para uso na Ucrânia", disse Shapps, sem especificar que tipo de material estaria sendo enviado pelos chineses aos russos.

Segundo o ministro, citado em uma matéria da agência Reuters, a "ajuda letal está fluindo da China para a Rússia e será utilizada na Ucrânia. Acho que [isso] é um desenvolvimento significativo".

Shapps disse que as autoridades ocidentais deveriam se “preocupar com isso [a ajuda]”, pois “nos primeiros dias desta guerra, a China gostava de se apresentar como um país moderado em relação à Rússia”.

Questionado nesta quarta-feira sobre a revelação do Reino Unido, o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, disse que "até o momento, não vimos isso [a colaboração direta entre China e Rússia]” e que estava “ansioso para falar com o Reino Unido para garantir que tenhamos uma imagem operacional comum".

No final de abril, os EUA disseram que, embora a China não repasse diretamente armas e munições à Rússia, o país estava fornecendo “apoio incalculável” à indústria de defesa do ditador Vladimir Putin através da venda de produtos de microeletrônica e óticos.

No último dia 13, Jens Stoltenberg, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), disse que a China era um pilar fundamental que permite a Rússia prosseguir com sua guerra contra a Ucrânia.

Stoltenberg afirmou naquele momento que os comunistas estavam fornecendo componentes críticos para as armas de Moscou e se destacando como o maior parceiro comercial do Kremlin neste momento.

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