O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmou nesta segunda-feira (29) que, embora a China não repasse diretamente armas e munições à Rússia, está fornecendo “apoio incalculável” à indústria de defesa do país de Vladimir Putin através da venda de produtos de microeletrônica e óticos.
Blinken alertou que a China está fornecendo “um apoio incalculável à base industrial de defesa da Rússia”, o que na sua opinião está aliviando a “pressão massiva” que tem sido exercida contra Moscou através de sanções, controles de exportação e outras medidas.
"Se olharmos para o que a Rússia fez durante o último ano, em termos de produção de munições, mísseis, tanques e veículos blindados, veremos que os produziu a um ritmo mais rápido do que em qualquer outro momento da sua história moderna, mesmo durante a Guerra Fria", declarou Blinken.
Nesse sentido, alegou que isso foi possível porque a Rússia “está recebendo insumos massivos de máquinas, ferramentas, microeletrônica e ótica, em sua maioria provenientes da China”.
"Estes são produtos de dupla utilização, mas sabemos muito claramente para onde vão muitos deles e isso levanta problemas que permitem à Rússia continuar a agressão contra a Ucrânia. Portanto, está perpetuando uma guerra que a China diz que gostaria de ver chegar ao fim, como todos nós faríamos", acrescentou Blinken.
"É justo dizer que a China não fornece diretamente à Rússia armas, mísseis e munições. O Irã está fazendo isso. A Coreia do Norte está fazendo isso", disse o chefe da diplomacia americana.
Por fim, lembrou que o aumento das capacidades de produção da Rússia é algo que preocupa profundamente a Europa quando a guerra na Ucrânia terminar.
As declarações de Blinken foram feitas durante uma sessão especial do Fórum Econômico Mundial (FEM), que está sendo realizado em Riade, capital da Arábia Saudita. (Com Agência EFE)
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