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A Interpol Brasil irá divulgar para outros países os dadosdos quadros roubados na sexta-feira do Museu Chácara do Céuatravés do programa I24S (Internacional - 24 horas - sete dias na semana). O objetivo é monitorar a movimentação das obras no estado, no país e no exterior. Ainda neste sábado, a Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e Patrimônio Cultural(Delemaph) deve ivulgar o retrato-falado dos quatro homens que invadiram o museu e roubaram obras de Matisse, Dali, Picasso e Monet.

Segundo a delegada federal Isabelle Vasconcellos, responsável pelo inquérito, este foi o primeiro caso que se tem registro na Polícia Federal do Rio do uso de violência em crimes de obra de artes:

- Este crime foi atípico, porque houve emprego de violência. Mas os assaltantes sabiam o que estavam fazendo. Eles foram muito precisos porque já foram direto no setor de câmaras de segurança. Além de danificar o sistema, eles recolheram todas as fitas de segurança - explicou.

Segundo ela, os peritos recolheram digitais que ajudarão a identificar os autores. A polícia trabalha com a suspeita de crime encomendado, mas não descarta hipótese de seqüestro.

- Este tipo de crime tem um mercado restrito. O roubo pode ter sido encomendado.

Por determinação do superintendente de Polícia Federal, delegado José Milton Rodrigues, a Interpol dará apoio às investigações da Delemaph. O delegado Wanderley Martins, daInterpol-Rio, explicou que o sistema de informação I24S contacom um canal só para informações sobre obras de artes:

- Nós iremos repassar as fotos e as informações sobre características das obras e de seus autores para a Interpol noBrasil que é a responsável pelo monitoramento nos outros estados e no exterior - informou Wanderley Martins.

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