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O presidente de Myanmar, Thein Sein, dirigiu-se às áreas rurais devastadas do país onde foi declarado estado de emergência depois que chuvas desalojaram dezenas de milhares de pessoas, inundaram os arrozais e ameaçaram destruir as represas. Sein deve chegar neste sábado a uma base militar em Sagaing, região de plantações de arroz onde soldados estão coordenando ajuda humanitária depois de praticamente um mês seguido de chuvas em 12 dos 14 estados de Myanmar.

As tempestades e enchentes já mataram até agora 21 pessoas, e a água já chegou a 2 metros e meio de altura em Sagaing e a 4 metros e meio no estado de Rakhine, no oeste do país, de acordo com informações do governo, que na sexta-feira declarou quatro regiões como zonas de calamidade. 

As tempestades têm, desde 22 de julho, “afetado de forma severa” de 67 mil a 110 mil pessoas, de acordo com a Organização das Nações Unidas. Embora a chuva tenha parado na maioria das regiões, a recuperação do país será um grande teste para a pobre nação de Myanmar. O país conta apenas com infraestrutura básica para atender as vítimas e é mal preparado para lidar com desastres, como visto quando o ciclone Nargis destruiu a região do delta do rio Irauádi em 2008, matando 130 mil pessoas.

“É uma situação de emergência que nunca enfrentamos antes”, disse o ministro dos Tranportes, Aung Zaw Oo, em Sagaing. “Nós temos apenas dois barcos à motor para o processo de resgate. O governo planeja mandar mais.”

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