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As inundações na Grã-Bretanha, as mais graves em seis décadas e que deixaram milhares de casas sem água potável e eletricidade no oeste do país, ameaçam nesta terça-feira (24) a histórica cidade de Oxford -a cerca de uma hora de Londres.

Várias das faculdades da Universidade de Oxford, conhecida por seus majestosos edifícios medievais, foram tomadas pela água.

As inundações causadas pelas fortes chuvas converteram em ilhas outras cidades britânicas, como Tewkesbury, onde as pessoas tiveram de ser retiradas de suas casas por helicópteros militares ou em embarcações.

O comitê do governo para a solução da crise, chamado de "Cobra" por sua sigla em inglês, se reuniu na noite de segunda quando alguns rios superaram os níveis alcançados pelas inundações de 1947, que deixaram danos estimados em milhões de libras.

Os meteorologistas avisam que a Grã-Bretanha continuará sendo atingida por fortes chuvas esta semana, em particular na quinta-feira.

A Agência de Meio Ambiente informou que as precipitações previstas poderão provocar novas inundações, causando inúmeros danos a casas e lojas.

As regiões mais atingidas pelas inundações, que começaram na sexta-feira passada, foram até agora Worcestershire, Warwickshire, Herefordshire, Gloucestershire, Lincolnshire, Oxfordshire e Berkshire, no oeste e no norte do país, onde mais de 350.000 residências ficaram sem água potável.

Várias regiões continuam em alerta de inundação, duas pelo rio Tâmisa e três pelo rio Severn, e outra mais pelo rio Ock, em Oxfordshire.

Mas a água começou a baixar nesta terça-feira em Gloucestershire, uma das regiões mais afetadas pelas inundações.

A energia elétrica foi restabelecida em mais de 48.000 casas nesta região, informaram nesta terça-feira os serviços de emergência. No entanto, as águas ameaçam romper as paredes de outra estação de energia da cidade, advertiram.

O chefe da Polícia de Gloucestershire, Tim Brain, advertiu que "embora as coisas estejam um pouco melhor que antes, a situação continua sendo catastrófica".

"Esta é uma emergência que não terminou e não estamos nem perto da etapa de recuperação", disse o chefe de polícia da região.

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