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As inundações que afetam o estado de Kogi, no centro da Nigéria, já causaram o deslocamento de 73 mil pessoas, as quais foram obrigadas a deixar suas casas em busca de áreas mais seguras, informou nesta terça-feira (25) a Agência Estatal de Gestão de Emergências (SEMA, na sigla em inglês).

A secretária-geral da SEMA, Alice Ogedengbe, disse aos jornalistas que as enchentes foram provocadas pela abertura de comportas de três represas no centro e norte da Nigéria e de outra em Camarões.

Esta manobra provocou a inundação das margens do rio Níger e, por isso, grande parte dos moradores da região foi obrigada a deixar suas casas para buscar abrigo em acampamentos temporários. Até o momento, não há um registro oficial dos números de mortos, feridos e desaparecidos por conta destas inundações.

Além do problema da inundação, os moradores também sofrem com ataques de serpentes, crocodilos e, até mesmo, hipopótamos, que também foram deslocados de seus habitats naturais.

"Não estamos salvo. Já não falamos das perdas e da destruição de nossos pertences, mas do constante medo de sermos atacados por répteis que empestearam a região", indicou Ibrahim Adekunle ao jornal local "Punch".

Ontem, o ministro de Obras da Nigéria, Mike Onolemene, liderou uma delegação do governo que visitou as regiões afetadas pelas inundações. Após visitar os locais, Onolemene qualificou as inundações como um "desastre nacional".

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